domingo, 23 de março de 2014

Review #68 - 2112 (Rush)

Após o fracasso de "Caress Of Steel", o Rush se via no fim de sua carreira. Mas, como última tentativa, resolveram lançar "2112". E acertaram, pois o álbum é tido como um clássico até os dias de hoje. Apesar de a crítica não ter gostado, o disco fez sucesso com o público e empurrou a carreira da banda para frente. O lado 1 da banda era composta pela faixa 2112, que era dividida em 7 partes (Overture, The Temples Of Syrinx, Discovery, Presentation, Oracle: The Dream, Soliloquy e Grand Finale). A música girava em torno de uma atmosfera inspirada no conceito de controle mental e falta de livre arbítrio. Para representar tal atmosfera, é criado um personagem que, após ser depredado pelos tais Padres do "Templos de Syrinx" acha um violão, mas novamente é depredado por eles. Por fim, o garoto (que representa o bem) vence os padres (mal). Essa era a ideia inicial de Neil Peart ao criar letras tão complexas. Os vocais de Geddy Lee estão mais potentes do que nunca nessa música, e os arranjos criados por ele e Alex Lifeson são realmente impressionantes. O álbum segue com "A Passage To Bnagkok", uma faixa muito boa também, e que foi muito bem interpretada no álbum ao vivo "Exit Stage Left".  Por fim, podemos citar "The Twilight Zone", inspirada na série de TV homônima,e que tem um atmosfera bem assustadora. As demais faixas, "Lessons" , "Tears" e "Something For Nothing" também merecem destaque. Como um dos percussores do rock progressivo, "2112" merece grande destaque.   NOTA: 9,2

Nenhum comentário: