
Depois do imenso sucesso de "Paranoid" (review #55), o Black Sabbath continua com tudo em sua terceira produção, "Master Of Reality". Trazendo várias temáticas, o álbum é tido como um dos melhores do estilo heavy metal até os dias de hoje. A faixa de abertura é "Sweet Leaf", erva doce em tradução literal. De acordo com Geezer Butler, baixista da banda, o nome da música surgiu durante as gravações do disco, enquanto ele fumava. Na caixa do produto, lia-se "é a folha mais doce que dá o sabor" (It's the sweeatest leaf that gives you the taste), numa referência ao tabaco. Daí veio a inspiração para uma das músicas mais conhecidas e adoradas da banda, que, é claro, trata do uso recreativo de drogas. Apesar de rumores, quem dá a tossida que antecede a música é Tony Iommi, e não Ozzy Osbourne como muitos pensavam. Tentando deixar de lado a atmosfera sombria dos últimos discos, Iommi escreveu "After Forever", que falava sobre o Cristianismo. Curiosamente, a música foi acusada de blasfêmia, apesar de tratar de maneira positiva o cristianismo. Mas, Butler não deixa de lado o seu lado sombrio, e escreve "Lord Of This World", que vem após a breve faixa acustica "Orchid". Assim como "War Pigs" do álbum anterior, "Children Of The Grave" é um hino anti-guerra e também é a melhor dos disco. Tratando do futuro de crianças após uma guerra nuclear, a música passou a ser recorrentes em shows da banda e até na carreira solo de Ozzy, e possui um clima bem pesado. Para fechar o disco, temos "Into The Void", que conta com um riff excelente. "Master Of Reality" é com certeza um dos melhores da carreira do Sabbath, e deixa claro o porquê da banda ser reverenciada até os dias de hoje.
NOTA: 9,1
NOTA: 9,1
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