
Após o fracasso de "Caress Of Steel", o Rush se via no fim de sua carreira. Mas, como última tentativa, resolveram lançar "2112". E acertaram, pois o álbum é tido como um clássico até os dias de hoje. Apesar de a crítica não ter gostado, o disco fez sucesso com o público e empurrou a carreira da banda para frente. O lado 1 da banda era composta pela faixa
2112, que era dividida em 7 partes (
Overture,
The Temples Of Syrinx,
Discovery, Presentation,
Oracle: The Dream,
Soliloquy e
Grand Finale). A música girava em torno de uma atmosfera inspirada no conceito de controle mental e falta de livre arbítrio. Para representar tal atmosfera, é criado um personagem que, após ser depredado pelos tais Padres do "Templos de Syrinx" acha um violão, mas novamente é depredado por eles. Por fim, o garoto (que representa o bem) vence os padres (mal). Essa era a ideia inicial de Neil Peart ao criar letras tão complexas. Os vocais de Geddy Lee estão mais potentes do que nunca nessa música, e os arranjos criados por ele e Alex Lifeson são realmente impressionantes. O álbum segue com "
A Passage To Bnagkok", uma faixa muito boa também, e que foi muito bem interpretada no álbum ao vivo "Exit Stage Left". Por fim, podemos citar "
The Twilight Zone", inspirada na série de TV homônima,e que tem um atmosfera bem assustadora. As demais faixas, "
Lessons" , "
Tears" e "
Something For Nothing" também merecem destaque. Como um dos percussores do rock progressivo, "2112" merece grande destaque.
NOTA: 9,2
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